Primeiro super-herói de combate ao mosquito da dengue é baiano
De acordo com dados do painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde, somente em 2024, o Brasil já registrou quase seis milhões de casos prováveis de dengue, com 3.910 mortes confirmadas e 2.970 em investigação. Ainda segundo o painel, o coeficiente de incidência da dengue no Brasil, em agosto, era de 2.939 casos para cada 100 mil habitantes. Para se ter uma noção, o número de casos prováveis da doença é equivalente a quase três vezes a quantidade total da população de Salvador.
Com objetivo de incentivar o combate à doença desde o público infantil até os jovens, a startup de impacto social Mosquito Zero lançou na última semana, durante a Feira Maria Felipa, o primeiro super-herói patenteado, com registro no Inmetro, de combate ao mosquito da dengue, o SUPERMOZ.
O boneco, criado na Bahia, é negro e tem uma grade história por trás da sua criação. Ele foi idealizado por Alex Correia, CEO da startup Mosquito Zero, inspirado na história do seu filho Arthur Augusto, aos quatro anos, quando percebeu que seu coleguinha estava faltando aula há vários dias e descobriu que o motivo era uma infecção causada pela dengue. Triste com a situação, Arthur decidiu vestir a roupa do pai e se proclamar super-herói de combate ao mosquito para garantir que ninguém mais seria infectado. Cinco anos depois, Alex cria o SUPERMOZ, uma projeção de Arthur aos 20 anos.
“Para mim o SUPERMOZ é o símbolo da proteção e do compromisso com a saúde pública. Ele tem o papel fundamental de fortalecer a educação e sensibilização de crianças, jovens e adultos no enfrentamento do mosquito Aedes aegypti”, conta Alex Correia.
Nessa primeira etapa de lançamento já foram produzidas três mil revistas, além de mil unidades do SUPERMOZ, que além de comercializado pela startup, será apresentado no próximo dia 29 de setembro, na Livraria LDM, no Shopping Bela Vista.