O crescimento do número de mulheres que investem na Bolsa de Valores
A luta das mulheres por equidade e respeito na sociedade data de séculos pretéritos, desde as bruxas perseguidas na Espanha da idade média, até as lutas pelo direito ao voto e o emprego digno, na contemporaneidade. Outros avanços paralelos, dão conta do progressivo coletivo das mulheres, como no mercador financeiro.
O número de mulheres que investem em renda variável vem aumentando ano a ano. Ao final de 2023, eram 1.253.375 mulheres com investimentos em renda fixa, um crescimento de 658% na comparação com 2018.
No Tesouro Direto, renda fixa, e investimentos mais conservadores, elas somam 903.597, alta de 260% ante 2018. Os números foram divulgados pela B3, em março.
Segundo Christianne Bariquelli, superintendente de Educação da Bolsa de Valores (B3), destaca que o valor do primeiro investimento vem caindo, um reflexo da maior democratização e facilidade de começar a investir. “Mesmo com a queda, historicamente, a mediana do primeiro investimento das mulheres é maior do que a dos homens”, diz ela. Em 2023, o primeiro investimento das mulheres era de R$ 167, mais do que o dobro do valor dos homens, de R$ 62, ou seja, é um investimento mais robusto e planejado.
Isso se reflete também no saldo médio investido. No ano em que começaram a investir em ativos de renda variável, o saldo médio delas é de R$ 26 mil, frente a um saldo de R$ 9,8 mil para a média dos homens.
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Bruno Mota
Pai, Economista
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