Uma mãe foi presa sob a suspeita de tentar vender a própria filha de apenas 27 dias para uma empresária. A negociação teria sido intermediada por uma funcionária da compradora, que dividia apartamento com a genitora da criança e o companheiro dela. No total, quatro pessoas foram detidas pelo crime de tráfico de pessoas.
A Polícia Civil de Goiânia recebeu uma denúncia anônima e flagrou a transação. Em depoimento, a mãe confessou que havia aceitado dinheiro para entregar a filha e afirmou que pretendia usar o valor para pagar aluguel e fazer um curso de culinária. O companheiro da mulher, porém, permaneceu em silêncio durante o interrogatório. A empresária e sua funcionária negaram envolvimento, alegando que apenas cuidariam temporariamente da criança.
No entanto, os investigadores encontraram mensagens comprometedoras trocadas pela empresária, incluindo um pedido específico para “arrumar uma buchuda para me dar o filho. Se for menino, melhor ainda. Se for preto, então, melhor ainda”. Apesar de estar registrada no Cadastro Nacional de Adoção (CNA), a empresária não preenchia os requisitos para ingressar na fila de adoção legal.