4 de dezembro de 2024
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Dívidas das Famílias brasileiras: Um problema Crônico?

 Dívidas das Famílias brasileiras: Um problema Crônico?

O endividamento das famílias brasileiras, em torno de 77,9%, deixou de ser uma questão preocupante que afeta não apenas o indivíduo, mas também a economia e a sociedade como um todo. Em junho de 2020, era 67%, já em 2021, no mesmo mês, aumentou para 71%. Desde da crise política em 2014, já estamos completando 10 (dez) anos de crise(s), da política para a econômica, como a boneca russa (matrioska), que é boneca dentro da outra, uma crise dentro da crise.

A busca por uma vida melhor, aliada a fatores como desemprego, inflação e acesso fácil ao crédito e o Covid, tem levado muitas famílias a acumularem dívidas que se tornam verdadeiros fardos. Exploraremos as consequências  econômicas desse endividamento, destacando seu impacto sobre a sociedade, e psíquicas, sim, os desdobramentos vão muito além da questão financeira.

O cenário do endividamento no Brasil: O primeiro passo para compreender a situação do endividamento das famílias brasileiras é analisar o cenário atual. Dados indicam que o endividamento tem crescido de forma significativa nos últimos anos, saindo de 67% (2020) para 77,9% (2024) alcançando níveis preocupantes, com forte impacto na dinâmica da economia. A busca por bens de consumo, o acesso fácil ao crédito, principalmente, o cartão de crédito, a Covid-19, onde muitas famílias perderam receitas e gastaram suas reservas de emergência, e a falta de educação financeira têm contribuído para esse quadro.

O endividamento excessivo das famílias tem consequências diretas na economia do país, a medida que reduz o poder do consumidor, o que afeta negativamente o mercado, prejudicando as empresas e a geração de empregos. As grandes varejistas do Brasil, Casas Bahia, Magalu, Americanas, que dependem de altos volumes de vendas, têm sentido fortemente a baixa demanda e as consequências para seu resultado mensal e anual. Por sua vez, a alta inadimplência veem pressionando os juros e a inflação, afetando toda a sociedade. O governo, diante do quadro, lançou programa de renegociação de dívidas, com promessas de diminuir juros e possibilitar reequilibrar as constas das famílias.

Para a pessoa que deve, de forma contínua, sem conseguir sair desse ciclo, as consequências psíquicas do endividamento não devem ser subestimadas. O estresse e a ansiedade são sentimentos comuns entre as famílias endividadas, uma vez que a preocupação com as dívidas pode se tornar uma constante.

Esses problemas podem levar a sintomas de depressão, insônia e até mesmo conflitos familiares. Segundo pesquisa recente, 60% dos casais se separam por problemas financeiros, primeiro por não falar do assunto no início da relação, nem durante, quando vão tratar do assunto o endividamento já está alto e apresentando dificuldade para resolver de imediato.

O impacto emocional do endividamento afeta não apenas o indivíduo, mas também as relações sociais, a vida sexual e o convívio familiar, no trabalho e com amigos. Mas como resolver? Primeiro você vai anotar todos os gastos e despesas, saber realmente o que deve, a quem deve, quanto deve, qual a taxa de juros de cada débito, e na sequência, vai me seguir no Instagram: @financasparajovensoficial para muitas outras dicas de como sair das dívidas e adquirir o e-book: Suas Financas no Azul, no link:

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redação

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