22 de novembro de 2024
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Março Azul-Marinho: entenda os meios de diagnóstico e prevenção do câncer colorretal

 Março Azul-Marinho: entenda os meios de diagnóstico e prevenção do câncer colorretal

Cólicas abdominais, perda de peso inexplicável e sensação de empachamento são alguns dos sintomas que podem estar associados ao câncer colorretal, o terceiro tipo mais incidente na população brasileira, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Ainda de acordo com o levantamento, na região Nordeste, a taxa de incidência da doença gira em torno de 10 a cada 100 mil habitantes.

Com objetivo de conscientizar a população, a campanha Março Azul-Marinho chama atenção para tumores que surgem na porção final do intestino, o intestino grosso, que é dividido em cólon e reto. “O câncer geralmente tem origem em pequenas lesões chamadas de pólipos. Existem os pólipos benignos e também os que são precursores do problema”, explica Elen Freitas, médica especialista em radiologia do IHEF Imagem.

Em sua fase inicial, o quadro pode não apresentar sinais, assim como outros tipos de câncer. “Os sintomas costumam aparecer quando a doença já está estabelecida e são caracterizados por sangramento nas fezes, dor ao evacuar e mudança do hábito intestinal”, destaca a especialista. Por conta disso, o Ministério da Saúde recomenda que o rastreio através de exames comece a partir dos 50 anos de idade.

Como detectar

Além de ajudar na descoberta do tumor, os exames laboratoriais e de imagem são importantes no tratamento, aumentando as chances de cura. Dentre os principais está a colonoscopia, capaz de identificar e retirar os pólipos pré-malignos. Realizado com sedação, esse procedimento possibilita a avaliação da mucosa intestinal e a detecção de lesões que podem evoluir para o câncer.

“Assim como a colonoscopia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética têm papel crucial no diagnóstico e cuidados, tanto para análise da extensão local do tumor – que muitas vezes auxilia na definição de diferentes estratégias de tratamento – quanto para avaliação das lesões a distância e acompanhamento da resposta terapêutica”, reforça a médica.

Quanto à prevenção, segundo Elen Freitas, a adoção de um estilo de vida que inclui alimentação saudável e exercícios físicos é uma das possíveis alternativas. Isso porque as causas englobam fatores como obesidade, tabagismo, consumo de álcool e dieta rica em carnes vermelhas, processadas e pobre em fibras. Doenças inflamatórias no intestino e algumas síndromes genéticas também aumentam o risco.

redação

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